terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Housekeeping, liderança e valor

O que liderança tem a ver com valor e “housekeeping”?

Toda liderança é facilitada e organizada quando possui indicadores claros e de fácil medição e uma ordenação clara, com gestão visual adequada e o programa 5S gera bons indicadores de limpeza, organização e companheirismo que não podemos deixar de achar importantes.

A origem do 5S é japonesa, começou na década de 50, com a liderança de Ishikawa, programa criado para combater a sujeira das fábricas. Nesse período faltava tudo no Japão e por esse motivo combater desperdícios e criar cultura para isso era estratégico e necessário, e como se parecia com a estratégia doméstica já existente essa técnica ficou conhecida como “housekeeping”.

A implantação desse programa é imprescindível quando queremos implantar a filosofia do Lean Manufacturing, sendo a base da conceituação dos desperdícios e o início da criação da cultura para “ver” esse desperdício.

Assim como o Lean essa filosofia é focada em “valor”, e esse “valor” é medido em indicadores ligados a tempo, recurso caro e sem reposição.


“Valor” significa uma transformação ou organização de uma matéria prima ou de uma informação na necessidade do cliente.




A essência verdadeira do programa do 5S é:

“Mudar atitudes e comportamentos e com isso eliminar desperdícios”




O programa visa um processo de educação ( aqui existe a necessidade de uma boa liderança ) para a eliminação de desperdícios no seu local de trabalho, gerando uma mudança comportamental e cultural nas pessoas da organização, com o objetivo de um convívio harmonioso e organizado.

É um processo de mudanças que tem como princípio a eliminação dos problemas na origem, não a eliminação dos efeitos. Não se trata de limpar sempre, mas evitar que se suje, por exemplo.

O programa se inicia com uma faxina e todo o programa possui três dimensões ( a faxina deve ser exercitada nas 3 dimensões ):

- física: essa é aquela ligada ás coisas matérias, aos objetos que estão ao nosso redor;

- intelectual: (processos) – ligada aos métodos utilizados para executar as tarefas e ou a tecnologia utilizada;

- comportamental: ligada as atitudes, a maneira como nos comportamos perante as diferentes situações do nosso dia a dia.

Como podemos perceber a parte física é a mais fácil de ensinar e exercitar, mas é importante que as 3 dimensões sejam compreendidas e que todas sejam trabalhadas. 

O programa é formado de 5 passos, 5 sensos, sendo que os 3 primeiros focados no fator físico e intelectual, e os últimos 2 principalmente no intelectual. É um programa pelo qual se realiza a “educação da vontade”


A Inteligência mostra o caminho, a disciplina educa e a vontade faz o homem caminhar e é ai que está o “valor” sendo utilizado no sentindo amplo de sua significação.

Nós vivemos no País do desperdício... desperdiçamos alimentos, materiais, recursos naturais, obras (inacabadas, mal cuidadas, abandonadas) e talentos.

Eu acredito que a cultura do desperdício tem seus dias contados entre nós e que a aplicação desse programa, com regras simples e intuitivas podem trazer redução de custos, maior produtividade, uma cultura voltada para o todo e muitas outras vantagens para as organizações e para nossa nação.

Estamos a disposição para outras informações. Boa semana!



Irani Faria Franco - Coach e Especialista -  Master Black Belt Lean Six Sigma

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Você conhece Seu Self?



Semana passada muitos leitores nos questionaram como realizar a tarefa exposta na frase “O fato é que chegou a hora de assumirmos a responsabilidade” (citada no artigo Sua empresa tem uma estratégia para fazer 2015 melhor?  de 7 de janeiro 2015).

Aprendi que devemos evitar a cultura da busca aos que ocasionam uma falha, e sim focarmos na busca da solução e eliminação destas falhas, e com essa atitude podemos ter um ganho de aprendizado. (de modo a aprendermos com estes desvios) Posteriormente capacitarmos os envolvidos para que estas anomalias não ocorram novamente.

Estudos nos indicam que para tal comportamento é necessário passarmos por algumas etapas, sendo a primeira delas o autoconhecimento.

O autoconhecimento nos proporciona habilidade interpessoal, amplia a capacidade de comunicação e facilita a tomada de decisão. Mas aí fica a questão...Como obter o autoconhecimento de modo estruturado? 

Atualmente o Coaching, que deverá ser aplicado por profissional habilitado, utiliza métodos que aceleram o processo do autoconhecimento e desenvolvimento de competências, melhorando nossa performance para alcançarmos nossas metas e objetivos.

O profissional de Coaching, através de diferentes ferramentas (questionários, inventários, testes, etc.), muitos deles você já pode ter ouvido: DISC, MBTI, etc..., buscam “fotografar” (traçar) o perfil psicológico  do indivíduo, (isto é a imagem aproximada de) nos ajudando a entender quem somos e como agimos perante a cada situação.

A avaliação do profissional de Coaching é uma avaliação complexa e a definição dos procedimentos para traçar o perfil psicológico de um indivíduo nem sempre são as mesmas, pois depende muito de cada indivíduo.

Através do perfil psicológico do indivíduo o profissional de Coaching identifica uma série de comportamentos, tais como: tipo de humor predominante, capacidade de socialização, discurso, linguagem, como ele pensa, avalia inteligência emocional e outras dimensões mentais, etc.., que auxiliam o desenvolvimento das competências necessárias para o alcance de metas e objetivos.

O autoconhecimento é a base para o desenvolvimento de sua liderança pessoal e tomada de decisões, conheça um pouco mais entrando em contato com nossos consultores. Até!!!

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http://iranifranco.blogspot.com.br/ (Coaching como metodologia de auto conhecimento?)







Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da Qualidade ISO e Black Belt Lean Six Sigma

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sua empresa tem uma estratégia para fazer 2015 melhor?






Iniciamos 2015 com um cenário econômico fragilizado, com incertezas e nosso PIB em queda, este cenário tem levado as empresas a reduzirem os investimentos em expansão e novas tecnologias adotando uma política de redução de custos operacionais, muita das vezes sem a estrutura correta; Porém se o objetivo na redução de custo não for alcançado a demanda não virá e o próximo passo será a redução da produção, podendo afetar o número de postos de trabalho.

Segundo a revista Industry Week o mercado americano prevê um crescimento na produção de 3,5% e um aumento de postos de trabalho no nível de 2,1%, devido aos desenvolvimentos tecnológicos que levam uma maior eficiência operacional e aos investimentos em tecnologias de manutenção preditiva dos equipamentos.

A análise do cenário  americano nos indica que não podemos deixar de investir em novas tecnologias e combater o desperdicio, seja ele por falta de manutenção em equipamentos, ou perdas operacionais. 

A estratégia gerencial disciplinada  Lean Six Sigma tem como objetivo melhorar a performance  e aumentar  a lucratividade  das empresas com foco no cliente. O Lean Six Sigma surgiu da integração dos pontos fortes do Six Sigma, que com suas técnicas estatísticas, aliada ao Sistema Lean de Manufatura, também conhecido como Sistema Toyota de Produção (Maiores detalhes em nosso blog no artigo Agora ficou fácil !!!!! de 2 de Dezembro 2014); Este sistema tem como objetivo eliminar todo desperdício, onde entende-se como desperdício tudo que não agrega valor ao cliente tem sido fundamental para o sucesso de muitas empresas.

Existem muitas razões para não se considerar o Lean Six Sigma no seu negócio, podemos enumerar uma série delas algumas válidas, outras não.

Sabemos que o medo do novo não é algo raro nas pessoas e o fato de nunca ter ouvido falar no Lean Six Sigma, pode ser uma ótima oportunidade de ampliar seus conhecimentos entender que o Lean Six Sigma difere de outros programas de melhoria contínua em três aspectos; O foco é no que realmente agrega valor ao cliente, as decisões são focadas em dados estatísticos e a gestão é toda voltada para o retorno do investimento.

O fato é que chegou a hora de assumirmos a responsabilidade e buscarmos conhecer esta estratégia gerencial disciplinada que nos auxiliará a construir uma estratégia com uma estrutura correta para nosso negócio, reduzindo o risco do fracasso. .

 Uma vez decidido pela implementação do Lean Six Sigma a sugestão é pela contratação de um consultor como forma de acelerar o processo de implementação, porém muitas empresas não gostam de contratar consultores externos e acabam perdendo oportunidades, pois terão que inicialmente treinar seus agentes multiplicadores e nem sempre a conta é favorável. 

Neste artigo não conseguimos passar todas as informações, se necessitar de mais entre em contato conosco. Até!!!

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Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da Qualidade ISO e Black Belt Lean Six Sigma.