domingo, 23 de novembro de 2014

Gestão Lean Seis Sigma . . Por que treinar?


“Nunca pare de aprender, porque a vida nunca para de ensinar “ (WWW.livelifehappy.com)


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj29EZQM5orL5qZD-3v8NZEKNjAg3XLlUPfAvWDh1EAYY8tIB3z6gcj8-AbozzFNlU3lrXpqIERs2OGCkSZLTtuB5lWGxYGMOs9WPiqJgkx5qU59sp9tkL3u0NbOMbfbcihMXwO6RfYlGSC/s1600/img_planejamento.jpg


-  Seis Sigma (Six Sigma) é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos.
Um defeito é definido como a não conformidade de um produto ou serviço com suas especificações.
Seis Sigma também é definido como uma estratégia gerencial para promover mudanças nas organizações, fazendo com que se chegue a melhorias nos processos, produtos e serviços para a satisfação dos clientes...
 - Lean manufacturing é traduzido como manufatura enxuta, é a adequação do chamado de Sistema Toyota de Produção e é definido como uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (excesso de produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos).
Eliminando esses desperdícios, temos uma melhoria na qualidade, no tempo de processamento (valores) e como consequência uma redução no custo de produção.
(Wickpédia)

Diferente de outras formas de gerenciamento de processos produtivos ou administrativos o Lean Six Sigma tem como prioridade a obtenção de resultados de forma planejada e clara, tanto de qualidade como tempo de ciclo, mais principalmente financeiros.


Para implantar/manter a gestão Lean Seis Sigma em uma empresa, algumas “categorias” de profissionais devem ser formados: os Sponsors, membros da alta administração que patrocinam a equipe e os projetos; os Champions, gestores que acompanham diretamente a execução dos projetos; os Master Black Belts, que agem como facilitadores da gestão Seis Sigma, auxiliam na definição das estratégias e dão apoio técnico aos demais Belts; os Black Belts, que são responsáveis por liderar equipes na condução de projetos multifuncionais; e os Green Belts, que lideram equipes específicas em projetos funcionais.

O coaching/acompanhamento realizado em paralelo, é importante e fornece diretrizes para a equipe em desenvolvimento e maximiza os resultados obtidos.

Quando somamos cursos comportamentais aos das ferramentas e metodologias, melhoramos a visão transformando o processo de melhoria contínua em um movimento envolvido com o meio e focado nos resultados. Treinar lideres é uma tarefa importante.

A seleção de projetos, aprimoramento e treinamento de profissionais, gerenciamento dos projetos, comunicação, análise crítica dos projetos, avaliação de recursos, reconhecimento e energia são algumas das responsabilidades desse tipo de liderança.

A implementação do Lean Seis Sigma implica em mudança cultural e que somente poderá ocorrer com o comprometimento da alta liderança.(saiba mais no artigo http://iranifranco.blogspot.com.br/2014/08/a-lideranca-e-o-lean-thinking.html)

A mudança cultural esperada na implementação do Lean Seis Sigma deverá abranger todos os níveis da organização e gerar motivação e ambiente livre de medo e positivo.

O treinamento dos “personagens” da Metodologia tem como principal objetivo capacitar as pessoas a “pensar diferente”, ganhando confiança na tomada de decisões com a utilização de dados e análises estatísticas.

Mudanças inovadoras com liderança adequada, fornece a empresa indicadores poderosos, conhecimento da real situação e cria oportunidades de melhoria e novos negócios gerando uma visão de futuro mais otimista e segura, e eu acho que é tudo o que desejamos nesse momento.

Boa semana!

Irani Faria Franco – Master Lean Six Sigma Black Belt - Especialista

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mapas Mentais, uma ferramenta para o planejamento de projetos


Já aconteceu com você alguma vez?
Chega a hora de elaborar um projeto e você não acha todas as informações necessárias para o planejamento?  Colaboração dos envolvidos no projeto, “por onde anda”?
Quantas vezes você ficou frustrado tentando organizar as informações que foram “garimpadas” no início de um projeto?
Ou quando você lutava para lembrar de   algo óbvio, onde estava aquele tipo de conexão com um projeto que você trabalhou e tentou relacionar com as informações do projeto que você está trabalhando atualmente?

Na gestão do conhecimento, a metade do desafio é saber o que você não sabe.
Mas quando se trata de realmente usar o conhecimento para algum fim específico é que muitas vezes fica ainda mais difícil de compreender e comunicar o que você sabe.
Mapas Mentais são uma maneira de você organizar seu pensamento e conhecimento sobre qualquer assunto.
Mapas Mentais foram originalmente desenvolvidos por “Tony Buzan” na década de 1960 como uma forma de ajudar os alunos a melhorar suas notas usando apenas palavras-chave e imagens...você sabe como é difícil manter suas notas organizadas e relacionar estes itens em conjunto.
Normalmente, a informação é fornecida a você de uma forma linear, não necessariamente de forma sequencial. Então, quando você está tomando notas de algo novo para você, e está conectando estas ideias com as informações obtidas, você acaba tentando relacionar estas informações utilizando setas para tentar organizar os conhecimentos obtidos. 
Mapas mentais são mais eficazes porque eles enfatizam a criação e o uso de associações das informações de forma parecida como o cérebro humano funciona. O cérebro trabalha principalmente comparando, integrando e sintetizando, como cada palavra, imagem e ideia tem inúmeras ligações para compor outras ideias e conceitos.
Um modelo de mapa mental, um processo associativo de informações, começa com uma palavra ou um conceito central (título), que em seguida chama mais ideias-chave que se relacionam com esse conceito.
Você, então, pode tomar cada uma dessas ideias-chave e redesenhar com as novas informações que se relacionam com cada uma dessas palavras.
Essa forma de organização permite que um grande número de ideias relacionados possam rapidamente ser documentadas e organizadas, com praticamente nenhum esforço mental.
A natureza não-linear dos mapas mentais também torna mais fácil para “ligar” e “dar” referência cruzada para diferentes elementos do mapa. O mapa mental trabalha como uma gestão visual, as informações são facilmente relacionadas e novas ideias acabam surgindo.

A seguir um exemplo de mapa mental com as informações necessárias para a elaboração de um Termo de Abertura do Projeto:


Exemplo de Mapa Mental, de http:// http://www.mindjet.com/mindmanager

Autoria dos Mapas Mentais: Tony Buzan.

Hoje existem vários softwares desenvolvidos para nos auxiliar na criação e desenvolvimento dos mapas mentais. O mais utilizado pelos Gerentes de Projetos é o MindManager, que pode ser encontrado no site da Mindjet, www.mindjet.com.
Esta ferramenta é eficiente para o planejamento e comunicação e se integra com o Microsoft MS Project, ou seja, você pode elaborar o cronograma do projeto com todas as atividades com os recursos necessários e as datas estimadas e exportar para o MS Project sem nenhuma perda de informações.
Há outros softwares no mercado como o Mind Meister (www.mindmeister.com/pt) com funcionamento Online, o Mind Node (www.mindnode.com) que é compatível somente com o MAC OS, e um gratuito como o FreeMind (http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download).
Os Mapas Mentais não são utilizados somente na gestão de projetos, também são muito eficazes nos planejamentos nas áreas de manutenção, produção, finanças, etc.
Vamos tentar?

Nota: A técnica dos Mapas Mentais pode não ser para todos, mas é um bom exemplo de que uma imagem vale mais que mil palavras. Funciona como uma gestão visual para o planejamento de qualquer atividade, auxiliando a visualização das informações e possibilitando ao usuário uma maior eficácia para atingir as metas de uma forma organizada.

Hélio Pinesso – Executivo Sênior e Consultor em Project Management and Maintenance Management.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Capabilidade e a Gestão de Suprimentos



“Não podemos ignorar a crescente capabilidade das pessoas, processos e tecnologias."


Variação é a raiz de todos os males, já dizem os sábios que aprenderam e utilizam as ferramentas do Lean Tkinking, e capabilidade é uma medida importante dentro de todos os processos.

A diminuição da grandeza das variações, melhora da capabilidade, deve ser observada em toda a cadeia da eficiência operacional.... mas  o que é essa cadeia?

A Cadeia da eficiência operacional é a capacidade de uma empresa oferecer produtos ou serviços aos seus clientes com o menor custo e alta qualidade.
Para que haja uma maior eficiência operacional é necessário que toda a Cadeia de Suprimentos de uma empresa esteja integrada, consolidando parcerias, otimizando e racionalizando os processos internos, de forma facilitar os fluxos dos materiais e as informações.

Entendemos que podemos entender a Cadeia de Suprimentos em quatro grandes pilares:
  1. Planejamento de Materiais, que é como uma parceria com o departamento de vendas e marketing e é responsável por analisar a previsão de vendas e gerar o plano de compras e de produção (S&OP);
  2. Compras, sempre responsável por garantir que a empresa compre de forma adequada todos os seus insumos, materiais, matéria prima e serviços necessários ao dia a dia da empresa;
  3. Produção, responsável pela coordenação de todo o processo de fabricação conforme plano estabelecido pelo sistema S&OP;
  4. Logística, responsável pelo recebimento, armazenagem, movimentação de matéria prima e produto acabado bem como, a separação dos pedidos de vendas, expedição dos materiais e o “customer service” que garanta a satisfação do cliente.


Acostumados estamos a falar sempre na qualidade e capabilidade da produção... e a qualidade e capabilidade dos outros pilares?

Empresas líderes de mercado estão desenvolvendo um modelo de excelência operacional que alinha objetivos financeiros e todos os operacionais considerando as pessoas, processos e tecnologia, entendendo sua capabilidade, melhorando a Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Dentro destes quatro pilares, é importante notar que a capabilidade das pessoas, processos e tecnologia deve ser entendida como um processo que tem sua variação e deve ser entendido com essa variação natural.

Pessoas hoje, por exemplo, trazem uma riqueza de capital intelectual, como certificação 6sigma e a aplicação do Lean, que deveriam ajudar a compreender e melhorar as métricas aplicáveis aos quatro pilares.

Vivemos momentos de rápidas transformações, e sabemos que existem dificuldades para os tomadores de decisões ligarem todos os indicadores, e essa dificuldade podem estar distanciando suas empresas de atingirem a Excelência operacional.

Nossa experiência mostra que o completo potencial que essas métricas oferecem não estão sendo utilizados, porque muitas vezes não existe a habilidade de execução de um ciclo completo de PDCA... temos o conhecimento teórico mas não estamos aplicado de forma adequada.

Com um bom sistema para medir o progresso dentro da estrutura de excelência operacional, podemos avaliar e comparar desempenhos e capabilidades, e assim entender e priorizar áreas que estão afetando o resultado do negócio.

E com um bom resultado da Gestão da Cadeia de Suprimentos afetaremos de forma positiva a política de sustentabilidade, implicando na diminuição das necessidades de capital de giro, na utilização de menos recursos, um menor grau de endividamento, no aumento dos índices de liquidez, e como resultado final a satisfação do cliente .  

Boa semana!!                                                        

Hilton Froldi Jr. – Executivo Sênior de Supply Chain Management
Irani Faria Franco – Master Lean Six Sigma Black Belt - Especialista
Consultores - TI2H Associados.
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